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Dia 5 – Um dia de história e gastronomia, mas principalmente de convivência.

Lembra quando eu falei que Penalva do Castelo tem muito para ser visitado (Penalva do Castelo e seus Tesouros) e muita história para dar a conhecer? Pois bem, nesta manhã saímos cedo para conhecer o mosteiro de uma das primeiras ordens templárias. Uma história muito rica, mas só estando lá e escutando a nossa fiel companheira Sandra contá-la para se sentir transportado no tempo.

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E esta aí o pessoal super entretido nas explicações.

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Dali, fomos conhecer a ponte medieval que foi recém restaurada, atravessando o rio Dão, ela dava passagem àqueles que se dirigiam ao mosteiro.

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Para marcar nossa visita guiada, uma pose em grupo nas belas vinhas do Dão.

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A verdade é que já era hora de conhecer o Sr. Silvio e a sua rica história de vida. E com ele aprender uma arte que está desaparecendo por falta de artesãos: a cestaria. Acredite ou não esta já foi uma atividade artesanal economicamente relevante em Portugal. Mas só tem graça quando o Sr. Silvio conta.

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É claro que com tanta gentileza logo se estabeleceu uma relação de amizade e a fotinho em grupo não podia faltar. Bateu a fome e a hora era de visitar uma das queijarias premiadas da região e aprender a fazer o famoso queijo da Serra da Estrela.

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O Sr. Carlos e sua familia cuidam sozinhos desta produção artesanal, complexa e de qualidade reconhecida. Não deu outra, cada um voltou com um queijinho pra casa. É só congelar para viajar.

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Após o almoço fomos visitar a Quinta da Vegia com seus vinhos variados mas com uma coisa em comum: a qualidade.

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Nosso jantar foi em Várzea de Calde, uma aldeia pertinho da badalada Viseu.

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A razão era degustar um delicioso cabrito assado, um dos pratos típicos da Beira Alta.

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Mas também havia 2 motivos adicionais. O primeiro era ver a cerimônia do toco. Um costume cuja origem se perde no tempo e que impacta pelo vigor.

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A cerimônia foi embalada pelas senhoras do grupo folclórico local que encenaram a produção do linho enquanto cantavam as músicas tradicionais.

São senhoras que possuem casa, família e trabalho, mas que se juntam para manter viva a tradição da aldeia.

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E por falar em linho, você sabe como ele é produzido? Eu não sabia, mas a Glória do Museu Etnográfico de Várzea de Calde foi nossa guia em mais uma viagem pelo tempo e pelas coisas da aldeia.

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O museu é muito rico em peças e as guias muito gentis e bem informadas. Vale muito a pena. No fim da noite tinha gente até pensando em mudar de profissão…

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Mas acabou tudo foi na maior festa!

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Dia 4 – O tão esperado dia da vindima.

A ansiedade do grupo era palpável durante toda a manhã. O grupo estava ansioso por sua primeira vindima e como ela seria. Um sentimento de “friozinho na barriga” comum a quando fazemos algo pela primeira vez. É intrigante como uma tarefa tão simples possa deixar as pessoas com toda esta expectativa.

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Chegando lá, o pessoal não ficou tímido, não. Luvas e tesouras tinindo de novas, se jogaram nas videiras. Alguns estreavam em meio às parreiras.

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Outros já eram veteranos.

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É claro que de vez em quando a gente precisa de uma pausa para um gole de vinho e trocar uma idéia com a galera!

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Ou para fazer uma pose no vinhedo!

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E até mesmo aprender a dirigir trator, o que seria, de fato, muito útil na Marginal Pinheiros.

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Outros ficam dizendo toda hora que “vão ao poço”. Você pode pensar, como eu, que a pessoa realmente quer se hidratar numa tarde de calor no outono. Até que você nota que tem umas 10 pessoas no poço e ninguém sai de lá.  Porque? Por que guardaram o vinho no poço para ele ficar fresquinho… O pessoal aprende rápido.

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Terminada a vindima, aqueles que deram duro para colher as uvas vão aproveitar a deliciosa merenda preparada pelos proprietários das terras, o Sr. Frutuoso e a Sra. Lourdes.

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Trabalhar juntos e depois desfrutar de uma refeição com quem é dono da terra e possui muita história para compartilhar é incomparável. Por isso, a sua vindima pode ser como muitas outras e você será mais um grupo de turismo a ter uma experiência parcial.

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Ou então você vem com a gente e tem a chance de viver intensamente a experiência completa, ser um autêntico viajante.

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Que venha a vindima 2017!

Dia 3 – Penalva do Castelo e seus tesouros.

Quando pensamos numa aldeia, acho que a imagem mais comum é de um lugar pacato, parado, onde os dias passam lentos e a vida não tem novidades. Pois bem, aqui não é bem assim, Penalva do Castelo tem um monte de história, ou até de pré-história e com a pessoa certa, nossa amiga Sandra Marinho da Câmara da Freguesia, a gente passou uma manhã conhecendo um pouco destes tesouros históricos.

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Pausa para o almoço: arroz de polvo e vinho: Há Pão?

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Bom, chega de comer e vamos cozinhar com nossa mulher maravilha, a Lurdes. Sabe tudo e mostrou pra galera como se faz pão português do melhor. Há Pão e do melhor. Aqui a gente não para.

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Depois do jantar, fomos à exuberante Viagem Medieval em Canas de Senhorim.

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